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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Emoções destrutivas - automáticas e inconscientes

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 13 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Os surtos de emoções “destrutivas” descrevem uma situação onde uma pessoa, nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói coisas e ataca pessoas. – Catarse identificado completamente, sem consciência!!!

São instantes seguidos de excitação, alto nível de tensão, palpitações, aperto no peito, ideias raivosas e outras aflições que os levam a fortes impulsos de agir agressivamente.

As pessoas que sofrem com essas explosões emocionais se envolvem em brigas de trânsito e até na destruição do patrimônio público.

Geralmente esse descontrole costuma durar não mais de 15 minutos.

Porém, muitas emoções ruins incidem no cérebro e no corpo do agressor, onde um gatilho emocional, dispara lembranças psíquicas e físicas dolorosas.

Quando uma pessoa não está consciente de suas emoções, ela freqüentemente reage ao que vem de fora. Isso quer dizer que circunstâncias e acontecimentos estão despertando nela emoções automáticas e inconscientes, e ela age deixando-se levar por essas emoções.

Essas pessoas têm baixa tolerância à frustração e dificuldades para administrar sentimentos de hostilidade; são instáveis afetivamente, pois não sabem controlar suas emoções.

Desta forma, perde a possibilidade de escolher sobre seu comportamento. Isto é chamado de um comportamento condicionado ou inconsciente.

O sentimento de culpa e vergonha surge após os surtos de agressividade, que podem estar relacionados a litígios familiares, uso de álcool e drogas, problemas conjugais, etc.

A lição para este tipo psicológico é que toda a carga hostil que ficou reprimida durante anos acabou se voltando contra si próprio, lesando sua paz de espírito e sua saúde psíquica.

O drama do agressivo é não perceber que é usado por pessoas que também são incapazes de lidar com sua raiva, pois jamais teriam coragem de se expor.

Alfred Adler, criador da psicologia social, chamava isso de complexo de inferioridade: emoções depreciativas que a pessoa tem contra si mesma, sofrendo de uma crença internalizada de que ela não tem nenhum valor para sociedade.

Além disso, o que contribui para a auto-depreciação é o nosso sistema social – que descarrega as emoções negativas, tais como cobiça, ódio, avareza e inveja para o consumismo.

O que restar de pior joga-se na internet (haters) e no confronto do espaço público ou privado.

A agressividade é inata ao ser humano e representa uma forma de proteção em relação a ameaças externas. No entanto, a agressividade excessiva e fora de contexto torna-se patológica, podendo gerar graves estragos.

Hoje as pessoas que padecem com esses impulsos, “podem” encontrar apoio em diferentes lugares para deixarem de causar agonia a si mesmas e medo aos outros.

Quando desenvolvemos a capacidade de observar nossas emoções de dor, sentimos a dor, mas sem nos tornarmos a dor.

O sofrimento acontece quando nos identificamos com a dor e, portanto, não temos recursos para processá-la.

Cada sistema tem sua utilidade para diminuir essa pressão interna de cada um. Façamos com consciência e coerência!


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