Como se fosse a sua/minha primeira vez. O novo?
- Alexei Caio
- 13 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
A minha primeira vez de qualquer coisa, eu estou em um estado qualquer, e vou adaptando, ajustando com o que tenho de habilidade e de maior eficiência o que chega até mim e consigo interagir (nomear, compreender).
Ainda existem os filtros internos (da sua forma de ser) e externos (esta na hora de me relacionar com isso? Sim ou não).
O que e como seria perceber algo (novamente) como se fosse pela minha primeira vez?
Quando eu recebo, interajo com algo pela minha primeira vez, eu dedico, atenção, qualidades e intensidades máximas dos meus 05 sentidos primários, dedico uma quantidade de energia àquele momento (pelo menos).
Por ser novo (de novo) ou pela primeira vez, é algo que eu, meu estado de Ser ainda não experimentou, ou não se lembra (dependendo da camada que decidimos olhar) ou acha que experimentou.
Como seria possível experimentar algo de novo, quando não o é?
No processo de aprendizado, “retemos” e otimizamos as informações para que no final nosso saldo energético seja positivo.
Ou seja vamos “gastar” menos energia em algo que não precisa ser assimilado (como novo), registrado e armazenado.
Como a “experiência” (que não é a mesma) o corpo “adapta”, aproxima e deixa de “assistir” a experiência acontecendo, e vai busca-la lá dentro.
Para economizar energia?
Dependendo do momento daquele organismo vivo, ele não tem disponível energeticamente a quantidade para “receber” o novo.
Ele apenas aproxima, adapta o “novo” a algo que o passado dele “viveu”.
Percebo que existem muitas “condições” para se olhar o novo.
A cada mergulho nesse tema ou que eu também consigo incluir é que pode ser a mesma “obra de arte objetiva” o que vai mudar é/são os olhos do observador.
A percepção mudará sim, resta “escutar” como quem vê, Vê!
E se conseguir: como (quem/o que) é observado, é observado.

Comments