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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

"Voce não respira corretamente!"

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 27 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Recebi de um amigo um vídeo de um comediante de STAND UP sobre: “Eu não sei respirar”.

No vídeo o comediante estava perdendo a fala, instrumento importante no trabalho dele e foi num fonoaudiólogo para buscar solução.

O “fono” disse a ele: “Você não respira corretamente!”

E ele retorna à observação:

- “Mas eu estou vivo, portanto respiro. E quem não respira está morto!”


Este comentário, pensamento é muito mais comum do que imaginam.

Justamente para não olhar ou se quer colocar esse cuidado a mais no teu dia-a-dia.


Ai fica muito fácil de apontar para a cadeia de prioridades que todo ser biológico anseia por atender: respirar, comer, beber, afeto, proteção,... por si mesmo ou através de pessoas próximas.

A primeira de todas é ...... inalar e exalar!


Como biologicamente o ato de inalar e exalar podem ou não ser “vistos”, controlados pelo neocortex, na grande parte está sob o domínio do sistema reptiliano (bulbo).


Para uma população ou pessoa que quando se “olha”, coloca a atenção na respiração se observa: estou vivo, portanto estou respirando, as pessoas mortas não respiram mais, estas pessoas estão em um nível de compreensão e conhecimento sobre o “respirar” muito básico e simples: novamente: Estou vivo, portanto respiro e os mortos, não respiram.


Da maneira mais simplista e rápida, esse ponto de vista é justo e fácil de ser admitido, mas obvio que observando para o ato de respirar, existem muitas outras variáveis que fazem você estar vivo respirando “bem ou mal”.


Nesse cenário existe uma nova galáxia de opções quando não se esta somente no: respiro portanto, estou vivo!


Eu colocaria: Respiro bem ou mal portanto estou “sobrevivendo”!


Você respirando pode respirar pela boca apenas (respiradores bucais), inalar com esforço, exalar entrecortado, usar mais a musculatura do peito para inalar, usar apenas a musculatura do abdômen para inalar e exalar, pausar a tua inalação com todo o ar dentro de você por milissegundos, terminar a tua exalação e ficar lá em baixo por minutos sem inalar novamente, controlar sua exalação inseguro e com medo, inalar em determinado tempo, ...

Todas as maneiras de continuar vivo “respirando” serão validas para os inúmeros momentos de vida que cada um passa. Conforto, luta ou desafio.

Também se olharmos a quantidade de vezes que respiramos pela boca e mantemos esse padrão acontecendo, você realmente acredita que está vivo na sua melhor forma?

Obvio que não. A boca não foi feita para o sistema respiratório! Ela entra em eventuais problemas ou dificuldades do nariz, como plano B. Percebe, quando o respirar pela boca é teu comum, você está mais com problemas de respirar pelo nariz do que usar mais vezes a boca para respirar.


O mesmo acontece com outros muitos desvios que se criam para não “funcionar” no seu melhor, alinhado e coerente.

Inalação forçada, exalação retida, pausa após a inalação, respirar mais no peito, usar apenas o abdômen para a respiração completa, soltar o ar de uma forma retida, puxar o ar em dois tempos ou mais tantas outras formas de desvios que causam sufocamento, falta de ar, ansiedade, medos, ... etc.


Assim com um convite: veja se consegue sair do pensamento “simplificado” de: respiro estou vivo e não respiro mais, estou morto, para uma possibilidade de expandir o gesto de “respirar” para algo mais sofisticado, belo, estimulante a vida e relaxante.

Um fluxo muito apoiado ao “motor” ou corpo que tem ânsia de vida ao inalar, uma segurança ao exalar todo o ar após seu uso interno de uma vez só.


Venha conhecer como fazer isso, ou prefere ficar sobrevivendo para o resto de tua vida: sob a ótica da respiração! Sua necessidade mais básica de todas ;-)




 
 
 

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