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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Sincericidio pessoal

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 16 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Ou a "Arte da Carta Não Eviada"


Isso me lembra a famosa sinceridade, a chamada “verdade”.

Uma daquelas crenças aprendidas que manifestamos com tanta leveza e ignorância sem medir as consequências.


Você consegue ser responsável pelas consequências dos seus atos, e tem ideia da extensão dos teus atos: físicos, emocionais, intelectuais e espirituais?

Para ter ideia primeiro da tua habilidade de medir as suas consequências, da amplitude do teu conhecimento e consciência sobre si mesmo e do teu entorno.

A outra parcela e realmente não ter domínio completo de como os outros irão receber, se vão receber os teus atos. Verdades, gestos, comunicações, pensamentos, emoções, ...


Reflita um pouco:

A verdade é o que eu penso?

(Vixi: Coletivo e quase totalidade X meu ponto de vista, meu conjunto de experiências)

O que penso é apenas uma opinião, um ponto de vista, baseado na minha forma de interpretar o mundo com meus óculos exclusivos.

E esta é forjada a partir de crenças aprendidas, herdadas, por vezes nem sequer questionadas, apenas minhas, as que me dão identidade e me fazem acreditar que sou alguma coisa, que, uma forma de ser.

“- Eu sou assim!”

Eu digo a mim mesmo com orgulho.

E com essas premissas digo a verdade, sou sincero, expresso minha opinião.

E é assim, quem cair, caiu.

É bem feito porque a sinceridade é um valor.

Isso é o que sempre me disseram. Ou não?


Colocar minha personalidade acima dos outros, antes dos gostos e comportamentos dos outros não pode ser um valor.

Um “Valor” é entender que minha opinião é algo inconstante, mutável, aprendido, assim como a dos outros.

A personalidade é mental, conceitual e me separa, me diferencia dos outros.

Um “Valor” é reconhecer essa limitação e não expressá-la.

Um “Valor” é respeitar gostos e opiniões diferentes dos meus e estar aberto a mudar meu ponto de vista.

Estar aberto a mudar meu ponto de vista pode ser bem “delicado”, sutil, uma vez que te guiaram e foram a sua base de diversas decisões durante a vida.

E os resultados após essas decisões terem sido tomadas, foram muito bem-vindos.

Um “Valor” é medir as palavras para que ninguém se sinta ofendido.

E ame o seu próximo, acima de você (sem codependencia). A partir deste “eu” que na realidade não é.

Um “Valor” é assumir o controle da minha vida e nem sempre expressar a primeira coisa que me vem à cabeça, mas me conectar com o meu mundo interno, com o belo, o harmonioso, o Amor que realmente sou.


Reconheça esse impulso inconsciente de ser honesto para não se deixar levar por ele e a partir daí observar o resultado dessa nova forma de agir.


O que acontece quando você é sincero? E quando você não é?

O que acontece quando você expressa apenas o melhor, quando coloca o respeito, a harmonia e a paz acima de suas ideias e gostos pessoais?

Experimente ai. ;-)




 
 
 

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