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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Sentir a eletricidade passando pelo corpo – Sem enfiar o dedo na tomada (LOL ;-))!!!

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 17 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

Eis uma pequena "historia" fictícia para adentrar ao tema:

Já eram quase meia noite e estava num bar bem legal com meus amigos proseando sobre a semana de trabalho e rindo um pouco das bagunças que cada um aprontava: ora com as relações, ora nas disputas esportivas, ora no trabalho e ligando, fazendo a rede que compõem o universo masculino.

Enquanto um falava meu celular apitava da presença e/ou interesse das mulheres em mim nos app disponíveis para isso. Encontros e experiências com mais pessoas, nesse caso, do sexo feminino.

Dei uma rápida passada no que estava acontecendo por lá e uma mulher me chamou não somente a atenção bem como gerou “alguma” eletricidade no meu corpo.

Gosto quando acontece isso! Me sinto mais vivo e estimulado. O jogo – the Game!

Retornei ao convite pelo app. E voltei a roda dos amigos na conversa sobre escolha de ações e alguns investimentos interessantes que eles andavam pesquisando.

Mais uns minutos a mesma mulher me retorna. Opa! Vejamos. O que desta vez não deixei escapar e que ela tinha acabado de postar uma foto com as amigas do mesmo local que eu estava com meus amigos.

Dei uma rápida olhada e a localizei: cor de vestido, cabelos, e obviamente as amigas, junto.


Pedi licença aos meus amigos e fui devagar na direção dela, sem que ela me percebesse.

Cheguei devagar por trás e nos ouvidos dela, dei uma cochichada.

- Oi tudo bem! Que bom que você está aqui.

Ela parou de conversar com as amigas, sem se assustar, e não virou, apenas me disse:

- Quem é?

Me apresentei a ela e quando ela virou a face para mim, ficamos olho a olho, bem próximos.

E assim continuamos a nos olhar. Aquele tipo de olhar, que literalmente exclui todo o resto e apenas o fundo da alma, olhos da pessoa na tua frente que importa e vale a pena continuar o foco.

Eu “acho” que o bar todo parou, ou ficou em silencio, mas eu estava a fim dela e da eletricidade que ela gerava no meu corpo, que eu ainda não sabia como ou de onde era, mexia demais comigo.

- Você está me deixando envergonhada, me olhando assim! – Ela me falou.

Eu continuei a olhar bem nos olhos, bem de pertinho.

E comecei a falar devagar não tirando os olhos dela e aumentando um pouquinho a distância.

- E você está curtindo até agora aqui comigo?

- Seus olhos são intensos. Me sinto nua com você!

- Quer que eu pare de te despir com meus olhos, ou posso continuar?

Um longo silencio, que termina com um leve risinho no canto da boca dela.

E mantenho meus olhos olhando para os olhos dela.

As amigas começam a conversar entre si e a deixam comigo um pouco mais, vendo que estava “tudo bem” ;-)

O convite ao olho no olho é algo muito pessoal e íntimo.

Gosto desta chegada assim para selecionar que mulher topa e sustenta esse nível de jogo, ou aquela que ainda não segura este nível de jogo. Todo mundo um dia deveria passar por esta experiência – minha sugestão!

Todo acesso a intimidade gera desconforto, é criar um espaço de segurança o mais breve possível, ora com palavras, gestos e olhares claro e experimentando as “distancias” de permissão naquele momento.


É poder olhar para ela sem devora-la apenas porque você está com vontade de foder com ela ali mesmo na mesa do bar!!

Brinque de mistério (sedução) !! - Elas adoram. Mesmo com os “ShitTests” delas ligadas no máximo!!

De qualquer forma, lembra da eletricidade que comentei há pouco em cima?

É esta eletricidade que movimenta e gera o impulso. E claro, há outros estímulos.

Para aqueles mais tímidos, é esta eletricidade que te empurra do avião momentos antes de saltar de paraquedas. Para aqueles mais descolados e experientes, é a chamada da “vida” novamente no seu corpo, sem precisar ir aos extremos tipo usar drogas.

É a transformação do macho beta em Alfa, com ferramentas e experiências vividas do seu histórico de vida + a auto estima gerada por si mesmo (com terapias, praticas, e vivencias no seu Presente).


Como na grande maioria das experiências da vida, experimente projetar menos para fora e ver o que acontece ai dentro de você.


Sua inalação e exalação – se ficaram mais curtas, longas, se você mudou o local do corpo que respira mais, menos. O volume, a velocidade, por que meio você realiza “inconsciente” a inalação e exalação (boca ou nariz).

Sua consciência corporal (observe teu corpo e as reações físicas dele devido ao estimulo).

Sua consciência emocional – as emoções ou sentimentos que surgem e as que já haviam antes do evento – o comportamento de algumas delas).

Sua consciência intelectual – os nomes e caminhos que tua mente comumente realiza, nomeia e constrói.


E como seria aproveitar mais este estimulo da realidade que está acontecendo agora nesse exato momento aos teus olhos (mente, corpo, respiração)?


Um interessante ponto de vista, não?


Alexei Caio





 
 
 

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