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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Respirações, Emoções e Dinheiro. Como estas 03 “coisas” se conectam?

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 21 de set. de 2022
  • 5 min de leitura

Atualizado: 23 de set. de 2022

Porque eu trabalho com “Respiração Consciente”?

“- Puxa sua técnica de trabalho é incrível. Eu não sei respirar direito, preciso muito disso.”


Quando falamos em “respirar” começamos a olhar uma área que é passada muito rápida, já que para muitos pode ser obvio: “Eu sei respirar, pois eu estou vivo”!


No campo biológico a respiração pode ser vista por algumas “portas”.

Quando estamos muito identificados com algo fora: dirigindo o carro, preparando uma comida, transando, sequestrados por alguns pensamentos que nos deixam ansiosos, quem regula ou dirige o carro da respiração na grande maioria das vezes é o “bulbo” – localizado no tronco encefálico (bem antes dos cérebros límbico e neo córtex).

Tudo acaba sendo observado por quem toma conta do que é e sua predominância no tomar conta!


E transportar uma “função” involuntária para a camada voluntaria e consciente.


Quando jogamos o jogo da vida fora e estamos envolvidos com alguma emoção: o bulbo cede um pouco da sua “dominância” e o cérebro límbico participa um pouco mais do processo respiratório.

Agora quando estamos meditando ou fazendo alguma pratica de respiração consciente, colocando o neo-córtex no jogo da respiração e sua predominância aumenta no ciclo respiratório, temos nessa distribuição uma “consciência respiratória” e por fim a otimização dos benefícios dessa necessidade básica sendo não mais atendidas de forma primitiva, mas sim com tempo e qualidade dedicadas a esta função.

Aqui neste caso, você não tem que sobreviver, correr, fugir, estar sequestrado por alguma emoção, etc...


Acaba sendo sim, uma distribuição entre os que "regem" o sistema respiratório a cada momento de vida.


Exemplo 01

Estou fugindo de um cachorro raivoso. Como Eu respiro ou quem toma conta da minha respiração?

Como certeza não será devagar ou em um ritmo que você possa observar cada inalação e cada exalação de forma tranquila e segura.

Ou em outras situações que tua vida está em perigo.

Sua respiração será o suficiente para você correr o mais rápido possível ou de lutar.

Fica uma pergunta para você nesse momento: Como seria a sua respiração?


Outro exemplo 02

Estou sentindo muita tristeza e não tenho “ferramentas cognitivas” para lidar com essa emoção, que para mim é muito grande.

Normalmente vou tentar respirar menos, criando distúrbios respiratórios e com o passar do tempo montar uma camada de proteção – couraças musculares, para assim eu sobreviver a aquele momento “muito triste” e os demais momentos similares.

Sem consciência e sem ferramentas para administrar esta “tristeza”.


Modulações

Para os momentos de vida podemos escolher participar destes de forma “passiva” respirando ou saber que temos a ferramenta “respiração consciente” que pode nos ajudar de forma ativa para a grande maioria dos momentos de nossa vida moderna!


Atendendo plenamente nossas necessidades básicas (tenho O2 para respirar), não me sentindo sufocado(a), não vou morrer com falta de ar, etc...


Esclarecido esse ponto sobre “respiração”, agora podemos entrar no tema:

Respiração, Emoções e dinheiro.


Não sei respirar direito, preciso muito arrumar isso!

Definição “clara” da necessidade daquele momento. Porém ainda não é uma prioridade real para a pessoa!

Um exemplo: Estou me afogando e preciso de uma boia salva-vidas.


O que vem junto dessa “dor” é o não sei sentir ou dar nomes as emoções e sentimentos que estão acontecendo dentro de mim e obvio, sem coerência nenhuma.


Porque a quantidade de pessoas que dizem estar tristes porem tem a raiva acontecendo no seu corpo é incrível.

Ou trocam o asco por medo, ... exemplos de bagunça emocional interna.


Assim muito intimamente ligados está o “não sei respirar direito” ou estou apenas sobrevivendo com minha respiração e com o meu analfabetismo emocional, não sei sentir.


Por outro lado, como todos os seres humanos a polarização também acontece e sentir tudo ao mesmo tempo também acontece com a hiperventilação (processos catárticos).


De qualquer forma ambos os lados são polarizadores e não criam consciência tão pouco solucionam a longo prazo aquelas “dores” que te fizeram buscar ajuda na camada “respiração consciente”.


Novamente pode ser apenas uma boia salva vidas feita de açúcar no mar das experiências e será BEM temporário além do passar do tempo e das repetições: Frustrante!


Vou mudar o tema, mas que está muito próximo!

Como as emoções interferem ou estão vinculadas ao dinheiro?

Exemplo de supermercado: como acontece sua compra se você está com muita fome?

Quando você está ansioso(a) como você normalmente “alivia” essa ansiedade (existe sim outras formas)?

Vou comprar algum doce, bebida, droga, programa, viagem, ...Compras e por consequência a necessidade de se ter $$.

Você elabora ou monta um conjunto de “prioridades” para falsamente tentar atender essa “necessidade” que você inconscientemente resolveu priorizar.


Outro exemplo que posso dar está nas operações de bolsas de valores: altamente emocionais, para o caso de muita perda e alto controle emocional para o caso de ganhos (perceba o entorno desse trabalho: Alto nível de estresse toxico, infartos, colapsos, BurnOuts, ....


Assim os assuntos: emoções e dinheiro ficam muito próximos.

Depois desta explicação você ainda acredita que Respiração, Emoções e Dinheiro são coisas totalmente aleatórias, que não tem nada a ver? Ou que há sim uma relação estreita entre estas?


Baseado nessa linha de raciocínio vamos agora olhar para as prioridades:

- “Nossa tua técnica de trabalho com respiração consciente é muito boa mas eu não tenho dinheiro para dedicar a pagar seus honorários pelo seu trabalho!”


Obvio que isso ainda não se tornou uma prioridade interna já que o $$ do vinho já está separado, ou que não se sabe dedicar tempo para organizar suas reais prioridades.

Ou do MacDonalds, ou da viagem do fim do ano parcelados em 12x sem juros, ...


Pergunta: De que adianta você ir para a viagem dos seus sonhos se você não tem capacidade de aproveitar a mesma viagem na sua plenitude de saúde: respiratória, mental, emocional, física, ...

De que adianta você comprar alimentos orgânicos se hoje você respira mal e nem consegue administrar suas emoções enquanto está preparando o prato com esses alimentos?

Se protegendo – respirando menos com distúrbios – enquanto tem uma crise de ansiedade preparando o almoço?

De que adianta você ter o carro do ano, se dirigindo você se sente ameaçado(a) o tempo todo?

E ao se sentir com medo, você respira menos ou por que não sabe lidar com esse medo ou porque não tem energia – não é “prioridade”, ou algum outro motivo?


Do que adianta você escolher o sacrifício durante alguns anos ou década para ganhar seu milhão, se ao longo de tua vida foi reforçando seus mecanismos de defesa, criando distúrbios respiratórios para terminar o mais rápido possível tudo isso?


E hoje você é um “tapado emocional”, cheio de problemas, sem estabilidade financeira já que mal sabe respirar, um completo analfabeto emocional, e um desastre financeiro.


Até ganha dinheiro, muito, mas não há como deste ficar com você: ele escorre pelas tuas mãos, ... dividas, comprar exorbitantes, nenhuma gerencia.


O trabalho com a sua consciência respiratória, começa por te trazer um aporte mais claro e direto de O2! Você não mais se sente sufocado, pressurizado pela sensação de falta de “ar”. Você começa a identificar e saber dar nomes as emoções e sentimentos que estão sim acontecendo ai dentro de você SEM chutar o balde para fora – isso se chama responsabilidade emocional, e consegue ajustar e melhorar e muito sua consciência financeira naquilo que é supérfluo – apenas um alivio de uma emoção que não sabia administrar e foi descontada numa compra.


São novamente camadas: você passa a respirar conscientemente melhor, você passa a ter estabilidade e gerencia de tuas emoções e energia pessoal e bem próximo tem a gerencia de tua vida financeira, de onde escolhe e quando escolhe executar o teu poder de compra.


Sabendo disso tudo: porque você ainda insiste em fazer cursos de inteligência emocional apenas com a tua “mente”? Ou de educação financeira, cabeção?


Comece por aprender a respirar melhor urgente, como prioridade zero de tua vida.

Ai sim, vai aprender a mexer melhor com as tuas emoções e lá na frente com seu dinheiro!






 
 
 

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