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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Respiração, o sopro de vida que nos anima

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 16 de out. de 2019
  • 2 min de leitura



Nossa ligação com o ‘respirar’ começou cedo, quando trocamos o ambiente aquoso do útero materno por uma realidade desconhecida. A partir desse primeiro sopro, passamos a respirar de forma rítmica e circular, sem intervalos entre o inspirar e o expirar, como as ondas do oceano ou o pulsar do universo.

Respiramos mais de 20.000 vezes por dia, a maior parte de maneira inconsciente, ou seja, não percebemos que estamos respirando ou como estamos respirando. São mais de 8.000 litros de ar que trocamos diariamente com o ambiente.

Nascemos com a habilidade natural de respirar de forma horizontal, nos conectando com a realidade externa e vertical, nos alinhando com o mundo interior. Do equilíbrio entre esses dois ‘respirares’ e dos movimentos de ‘tomar’ e ‘soltar’ o ar, depende nossa saúde emocional e física.

Em algum momento, frente a uma situação ou percepção dolorosa, decidimos respirar menos para não sofrer e a partir daí, passamos a fazer isso sempre que algum fato nos recorda essa situação original, criando desvios respiratórios. Nosso ‘respirar’ passou a ser tão automático que não percebemos que respiramos melhor em situações favoráveis e ficamos quase sem ar, quando algo nos aflige.

O ‘tomar’ ou inalar ar está ligado à nossa capacidade de aceitação. Ao inalar, dizemos ‘sim’ a vida e participamos ativamente dela. A forma como inalamos reflete nosso posicionamento frente à vida, nossa abertura e entusiasmo. Desvios na inalação tem a ver com uma certa desconexão ou resistências às circunstâncias, pessoas e emoções que os cercam.

Quando estamos ‘de bem’ com a vida, nos sentimos motivados e nossa inalação costuma ser fluida, espontânea e profunda, porque reflete o entusiasmo que sentimos. Já uma pessoa desmotivada ou deprimida, respira de forma débil ou pesada, como se estivesse em luta com a vida.

Com a exalação, o ar sai de nossos pulmões, assim como tudo o que não nos serve mais em termos de emoções e conteúdos. A exalação é o espelho de nosso grau de entrega e confiança. Quando uma pessoa sente medo ou pânico, sua exalação é forçada, pois não está sabendo lidar com a situação e com o que sente. Naquele momento não tem recursos internos para observar com calma o que está acontecendo e buscar soluções.

Os transtornos respiratórios sempre correspondem a um modo de interpretar e viver a vida. Por exemplo, quando a pessoa tem tendência a controlar as coisas em sua vida, por desconfiança do que pode ocorrer ou medo de perder o controle, sua exalação é bem curta, retida.

Há uma relação íntima entre a estrutura emocional e o fluxo respiratório. No Instituto Bioflow, nossos professionais aprendem a fazer leituras de respiração, reconhecer os transtornos respiratórios e seus significados, e como trabalhar para superar as memórias que causaram estas mudanças. São considerados fatores como a postura corporal, a profundidade e ritmo da respiração, a couraça muscular e o diafragma, entre outros.

Venha aprender a respirar melhor. Como dizia o psicanalista e escritor norte-americano Alexander Lowen, “Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade”.

 
 
 

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