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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Reflexões sobre o “TEMPO”

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 3 de ago. de 2021
  • 8 min de leitura


Por que, Eu, morando no Brasil, deveria comemorar a passagem do ano 2020 – 2021?

Só porque eu estou inserido em um contexto que a maioria comemora, sabendo ou não do por que!

Termino de um ciclo (ANO solar medido no calendário Gregoriano), e início de outro ciclo.

Passagem da Data registrada na “virada” do ciclo diário 24hs.

Mas lembrando que se é um ciclo solar, a comemoração deveria ser no nascimento do Sol no crepúsculo do 1 dia do novo ano. Que acham?


Impressões e reflexões sobre o tempo, sobre a “comemoração” da passagem do ano novo no calendário gregoriano (JAN – DEZ) – ciclos solares lunares (meses) e dias, em contrapartida ao calendário chinês, maia, asteca, Judaico ... outros calendários com outras referências.


Calendário Chinês– Ano 4718, ano do Rato;

O mais antigo calendário existente, segundo os registros históricos, é o calendário chinês, criado pelo imperador Huang Di. Seu início é datado entre 2697 a.C. e 2597 a.C.

Trata-se de um calendário lunissolar, orientado pelos movimentos da Lua e do Sol. O ano no calendário chinês possui 354 dias, mas para permanecer em acordo com o ciclo lunar, a cada três anos o calendário recebe um mês a mais.


Calendário Judaico - De acordo com os hebreus, os anos passaram a ser contados a partir do que eles acreditam ser a criação de Adão. (como colocar lado a lado se não existem referencias e ainda mais se vocês vivem no mesmo planeta, como se relacionar com os demais que possuem outras referências, calendários)

O calendário judaico é utilizado por mais de 3 mil anos pelo povo judeu. A contagem do tempo é baseada nas suas crenças, seguindo a Torá. Por isso, os judeus têm como base a criação do universo e surgimento de Adão para descrever a passagem dos anos.

Trata-se de um calendário lunissolar, cujos meses são dados pelo intervalo entre duas lunações e a contagem dos anos é feita de acordo com os ciclos solares. Para manter a passagem dos anos de acordo com o movimento da Terra ao redor do Sol, os anos podem ter 12 ou 13 meses, divididos entre 29 e 30 dias.


Calendário islâmico, também chamado de calendário muçulmano ou التقويم الهجري (at-taqwīm al-hijrī, em árabe) é um calendário lunar, logo, a contagem dos dias é feita de acordo com a observação das fases da Lua.

Em 2019, teve início o ano 1441, que compreende o período entre 1º de setembro de 2019 e 19 de agosto de 2020 (no calendário gregoriano).

O calendário muçulmano é utilizado oficialmente em muitos países, por exemplo, na Arábia Saudita. Mas também em muitas regiões com população muçulmana, o calendário é utilizado para marcar as celebrações religiosas, a exemplo do Ramadã.

História do calendário islâmico

O calendário islâmico foi criado por Hazrat Umar bin Al Khattab em 638 d.C. a fim de ajustar a contagem do tempo e corrigir os conflitos do sistema utilizado na época.

Umar foi o segundo califa do Islã e pessoa próxima ao Profeta Muhammad. Com a ajuda de seus conselheiros, a cronologia foi criada baseando-se em trechos do sagrado Alcorão.

O primeiro ano do calendário islâmico, ou ano 1, corresponde a 16 de julho de 622 d.C., quando ocorreu a Hégira ou Hijra, evento histórico do Islã, que se refere à migração do profeta Maomé de Meca para Medina. Por isso, o calendário também é chamado de calendário da Hijra.

O calendário islâmico é um calendário lunar, baseado no movimento da Lua. Já o calendário gregoriano é solar, baseado no movimento da Terra ao redor do Sol.


Calendário Gregoriano - O astrônomo, médico e filósofo italiano Aloysius Lilius (1510-1576) foi o seu inventor. Sua criação foi uma tentativa de corrigir os erros que o calendário juliano, seu antecessor, continham. O nome desse calendário foi escolhido em homenagem ao papa Gregório XIII.

O calendário foi oficializado em 24 de fevereiro de 1582 através da bula papal Inter Gravissimus e os primeiros países a aderirem o novo calendário foram: Portugal, Espanha, Itália e Polônia. Entretanto, mais de 300 anos se passaram até que a grande parte dos países abandonassem o calendário anterior e ele fosse amplamente aderido.

A resistência ocorreu principalmente pelos países protestantes, com receio de que se tratava de uma maneira utilizada pela Igreja Católica para impedir a expansão da religião. Países como Alemanha e Inglaterra só aderiram ao calendário depois de 1700.


Calendário juliano foi criado pelo astrônomo grego Sosígenes, da Escola de Alexandria, e implementado pelo imperador Júlio César em 46 a.C.

História do calendário juliano

O calendário juliano surgiu quando Júlio César, aconselhado por astrônomos egípcios, decidiu alterar o calendário utilizado na altura, o calendário romano. Isso porque, ele havia reparado que as comemorações da primavera coincidiam com dias de inverno.

Assim, o calendário que antes era lunisolar, passou a ser solar, ou seja, se baseando no ciclo do Sol, à semelhança do calendário egípcio.

A transição do calendário romano para o calendário juliano foi feita em 46 a.C., ano que ficou conhecido como o Ano da confusão, pois para corrigir a defasagem existente nas estações do ano, foram acrescentados mais 80 dias a esse ano, ou seja, o ano 46 a.C contou com 445 dias em vez de 365.


Calendário Juche é utilizado na Coreia do Norte. Esse nome provém da ideologia política Juche, que significa autossuficiência em coreano, utilizada no país.

Trata-se de um calendário solar, cuja divisão segue a mesma cronologia do calendário gregoriano. Entretanto, ao invés de utilizar o nascimento de Jesus para marcar a contagem dos anos, como faz o calendário gregoriano, o ano 1 do calendário é iniciado em 1912, ano do nascimento do líder Kim Il-sung, fundador da dinastia.


Calendário Maia é um sistema de contagem do tempo criado pela comunidade maia pré-colombiana por volta do século VI a.C. utilizando conhecimentos astronômicos e matemáticos.

Muito utilizado na América Central, esse calendário combina dois calendários cíclicos: o Tzolkin (calendário divino) e o Haab (calendário civil).

O Haab é um calendário solar que conta com 365 dias distribuídos em 18 meses de 20 dias, o que totaliza 360 dias. Há 5 dias que são considerados maus, motivo pelo qual os maias os excluíam do seu calendário, apesar de saberem que eles completam a duração do ciclo solar.

O Tzolkin conta 260 dias, em referência ao tempo da gestação humana. As suas semanas duram 13 e 20 dias e são intercaladas. Ele é utilizado em datas dos eventos religiosos, bem como na marcação de acontecimentos importantes, como um casamento.

As datas do calendário maia são formadas pela posição observada em duas rodas que representam os calendários Tzolkin e Haab, girando em diferentes direções. Ao todo, são possíveis 18 980 combinações de datas em um ciclo de 52 anos.

Além desses dois calendários, havia também o "Calendário de Conta Longa", utilizado apenas para determinar os ciclos universais, contabilizados em 2.880.000 dias.

Para a civilização maia, ao final de um ciclo o universo seria destruído e um novo criado. Por isso, em 2012, especulou-se que seria o fim do mundo, já que nesse ano ocorreu o final de um grande ciclo.


Calendário Egípcio - é considerado um dos primeiros calendários conhecidos da história da humanidade e, está ligado com a sua ocupação nas margens do rio Nilo.

A cerca de 11 mil anos A.C., algumas plantas foram domesticadas na Ásia e a agricultura de pequena escala teve início no Egito em torno de 7000 a.C.

Imagina-se que a razão dos egípcios criarem o calendário deva-se à necessidade de se preparar para a época de plantio nas imediações do rio Nilo, ou Aur ou Ar, que significa negro, numa alusão à terra negra trazida pelo rio no regime das cheias. Esta terra é bastante fértil e que serve como adubo natural ao solo.


Sabendo um pouco das histórias dos seres humanos sobre a “necessidade” de marcar, ou ter algum ponto de apoio de referência para atender as suas necessidades básicas: 1. Respirar OK, próximo nível: 2.Alimentar-se, comer ... e assim em adiante.

E a escolha mais possível (de acordo com a capacidade de visualizar, guardar – registrar no respectivo momento), para que se constate a “repetição”.

E claro o “céu”, espaço e marcos celestes são nosso primeiro marco de “ancora”.


Conversão de base numérica é a passagem da representação de um número de uma base numérica para outra, alterando a simbologia para se adequar à nova base. A base que normalmente usamos é a decimal ou base dez, pois contém dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Por exemplo, o número inteiro representado em base decimal como 10, pode ser escrito como '1010' em base binária ou 'A' em base hexadecimal.

Outra coisa bem legal com esta quantidade de formas de medir (diferentes calendários e suas representações na realidade) e as comparações e “localizações”.

Muito similar acontece na conversão de números de base 10 (0-10) para números de base binaria (0-1) ou outra base.

Para que a localização seja coerente e pertinente (comparativo) em uma mesma base.

- “910” na base 10, significa que numero na base 06?


Para que serve o tempo na nossa realidade (vivendo no Brasil).

O tempo como unidade de localização dentro de um Macro Cosmo (Big Bang). Para organizar as relações entre as pessoas: agricultura (hora de plantar ora de colher – alimentos),

Tempo de Vida x Morte (começo meio e fim) de seres vivos: de um inseto, de um humano na pré-história, na idade média, no século XXI... Tempo (terrestre) que a Luz demora para ser produzida na superfície do SOL e tocar na nossa atmosfera. Outras medidas de distância referendadas aqui na TERRA para que possamos compreender, analisar e estudar (ANOS-LUZ).

Ano-luz (símbolo: ly, do inglês light-year) é a distância que a luz atravessa no vácuo durante o período de um ano no calendário juliano.

A medida geralmente é usada por astrônomos para mensurar distâncias de estrelas e outras distâncias de escala interestelar.


Estava considerando a presença do Sol nos ritmos do corpo humano. E dá sua não presença.

Se o calendário está apoiado nos ciclos do sol – solar, porque encerramos um dia as 23:59 – 00:00, bem no meio da noite.

Não deveria ser logo ao sol nascer.

Com o mesmo olhar: a passagem de ano deveria ser comemorada no nascimento do Sol no dia 01 de Jan (no calendário gregoriano). Ao invés da passagem de 23:59 – 00:00.

Hoje os seres humanos existem, trabalham num ciclo diferente do SOL. Não começam a trabalhar quando a luz começa a existir e não param quando o SOL se põem.

Há um deslocamento significativo do nascente e poente, para com a vida de cada um.

O que tenho refletido e como seria se o ser humano acompanhasse o ciclo do sol no seu dia-a-dia?

Ou seja, acordar com o nascente e deita com o poente!

Eu já fiz isso algumas vezes quando estava acampando em alta montanha!

Pois quando o Sol se põem a temperatura cai muito, ficando quase que inviável ficar acordado.


Ciclos Circadianos:

Chamamos de ritmo circadiano (ou ciclo circadiano) o período de aproximadamente 24 horas pelo qual o ciclo biológico se baseia. Você aprenderá a seguir o que é exatamente esse ciclo, como ele funciona, o que é cortisol e como ele pode afetar o sono, e dicas preciosas para manter seu ciclo circadiano regulado.

Se você já notou que tende a ter mais energia ou mais sonolência em torno dos mesmos horários todos os dias, todos os méritos vão para o seu ritmo circadiano.

Fisiologia do ciclo circadiano humano

O ritmo circadiano representa o período de 24 horas em que se completam as atividades do ciclo biológico da pessoa e em que é controlado o sono e o apetite. O período de sono dura cerca de 8 horas e o de vigília dura cerca de 16 horas.

Durante o dia, principalmente por influência da luz, é produzido o cortisol, que é liberado pelas glândulas suprarenais e este hormônio geralmente é baixo à noite durante o sono e aumenta no início da manhã, para aumentar a vigília durante o dia. Este hormônio também pode aumentar em períodos de estresse ou estar mais elevado em condições crônicas, o que pode comprometer o bom funcionamento do ciclo circadiano.

Ao anoitecer, a produção de cortisol diminui e aumenta a produção de melatonina, que ajuda a induzir o sono, deixando de ser produzida pela manhã. Por esta razão, algumas pessoas que têm dificuldade para dormir, costumam tomar melatonina ao anoitecer, para ajudar a induzir o sono.





 
 
 

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