Realidade Virtual e Realidade “Real”
- Alexei Caio
- 18 de out. de 2019
- 2 min de leitura

- O que vou falar hoje / sobre o que vou comunicar ?
O corpo é um excelente termômetro do meu Aqui Agora!
Você já se deparou em uma experiência que mesmo antes de acontecer, o teu corpo já vai dando sinais de aviso/alerta? Para mim não é a primeira vez.
Foi minha experiência na “Björk Digital”- exposição imersiva de realidade virtual no MIS.
Um lugar bem escuro, com pouca luminosidade, “fechado”, com algumas regras impostas pela organização: Não pode isso, não pode aquilo, etc …
E minhas lembranças antigas “desse” tipo de experiência não foram boas.
Significa que estas mexeram com meu estômago e dores de cabeça. Minha assinatura de resposta.
Ferramentas para ajudar a não me identificar com o que me coloca em luta? E vir para zona de desafio se possível.
- Auto observação e respiração.
Tudo bem, enquanto observava esse enredo ser construído em minha mente, fui gerenciando a quantidade de experiências novas acontecendo naquele momento, validando em minha respiração, ora automática, ora consciente e das memórias e lembranças de situações similares
A regra do meu jogo em estar nesse tipo de experiência era de: zona de desafio. Mesmo percebendo que poderia fácil, fácil ir para a luta, busquei sempre estar no meu desafio e/ou conforto.
Fiquei quase 02 horas nessa experiência e somente hoje (no dia seguinte) posso observar como fui criando mecanismos de defesa e ataque para diminuir meu desconforto (no momento, não sentia como desconforto), e poder dar passos pequenos naquela experiência.
Conclusões possíveis e como posso fazer diferente numa próxima oportunidade?
Veja se é possível entregar, relaxar e pelo menos sair da zona de luta.
O que estar imerso num ambiente que eu não controlo quase nenhuma das variáveis me proporciona? Logo de imediato, pânico e um profundo medo. Minha mente começa a sentir dores e logo em seguida meu estômago começa a reclamar. Meu labirinto começa a girar, como sinal de perda de controle, e em algum momento posso vomitar, para “equilibrar” esse sistema nessa experiência.
- Quem sou eu nesse tipo de experiência?
Tenho um padrão de luta muito consolidado por achar que o Mundo esta sempre me atacando, que o Mundo não é um lugar seguro.
Esse é meu termômetro que entra em ação automaticamente/o mais rápido possível.
- Possíveis soluções para mim nesse exato momento.
Colocando o olhar sobre esse “modus operandi” e experimentando com menos velocidade (menos ansiedade), mais leveza (menos cobrança) e respirando. Procurando ficar no Presente o maior tempo possível (use o corpo como ancora) com menos ruído mental (auto Observação).
- O que eu aprendo dessa experiência e levo para minha vida, uma e outra vez?
Elementos de comparação: Experiências do passado não são as novas experiências que você esta passando naquele momento!
Viva o Agora, na sua totalidade, no teu melhor.
- Experimente pegar leve com você (no meu caso) ;-)
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