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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

Pessoas rígidas, intolerantes, inflexíveis e/ou soluções.

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 31 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

OBS: galera este é um “estudo” meu, baseado em experiências no meu trabalho, na minha vida e também em estudos técnicos/científicos. É o meu ponto de vista e não retrata a totalidade de opções.

Observo na realidade/fora e busco uma compreensão empática desse modelo e existir. Não para corrigir, mas para perceber outros olhares diante desse comportamento. Para mim isso se chama experiência de vida e não somente “teses de mestrado e doutorado acadêmicos”.

Foi feito para estimular a reflexão e auto-localização de tua realidade.

As pessoas rígidas, intolerantes, tem muito medo (muitas vezes inconsciente) e se apegam/agarram a algo que as permita/deixe só um pouco mais “seguras” (sob o ponto de vista delas).

E muitas vezes não conseguem perceber a quantidade de energia que se gastam para “manter” essa estrutura.

Quem vive essa “normalidade” em estar/ser rígido, inflexível, intolerante pode olhar os medos ou viver com eles “melhor” (na percepção dela).

Quando você controla tudo, planeja nos mínimos detalhes tudo (acha que tem isso nas tuas mãos) percebe a sua realidade com menos “desconforto”, assim continua investindo “Ad Aeternum” nesta inflexibilidade.

Assim o “ganho/prêmio” neste estado/momento é: perceber a realidade com menos desconforto, sem querer se mexer/atuar nesta.

Ao passo que abandonar esta estrutura e/ou ser um pouco menos rígido(a), pode levar para outros lugares “desconfortáveis”, para memórias que as colocaram nesse mecanismo de defesa (rigidez). (é uma possibilidade).

Cada um tem a sua assinatura para “se defender” ao ficar mais rígido para ficar mais protegido do que mesmo?


Vale trazer à tona que existirão momento que é importante ficar firme, defender tua escolha, mostrar que vale a pena, batalhar por aquilo que você acredita.

Mas sem exageros, né?


Bom senso e auto-respeito. Com uma comunicação eficiente, assertiva e se possível o menos violenta possível.

Eventuais Soluções:

As soluções aqui são para a própria pessoa e não para quem convive com esta.

Para sair desse ciclo (caso se vantajoso para quem o pratica), vale começar pegando leve consigo mesmo(a), de uma forma tranquila, consciente e nunca sozinho(a). É fundamental olhar para si mesmo(a) (auto-observação) para começar a sair desse lugar que você mesmo(a) não vê mais vantagens em ficar.

Existem pessoas que se “viciam” em criar mais energia para manter esse ciclo de “suporte” ou mantenimento de sua rigidez /intolerância. Assim a maior preocupação desta é “gerar energia” para manter esse ciclo neurótico e não olhar para a causa raiz, razão primordial de tudo isso. ”Escolhe” olhar para as distrações.

Em algum momento de vida, cada um tem a sua música para dançar, podem chegar perto desta “rigidez”, ora por reflexão ora por colapso de si mesmo(a). Basta ter um tempo mais em silêncio, parado(a), para que o que não foi visto há muito tempo passa a ser “visto” quase por obrigação.

Te conto um segredo: isso vai acontecer ou sim ou sim em tua vida. Ou num momento de silêncio consigo ou na sua pior/melhor situação de vida. Acontece com todos!

Como a intolerância, rigidez, tirania tem no medo a sua principal causa ou força motriz?

Não consigo, não quero, já vi isso antes, “acho que já resolvi isso lá atrás”, cada um tem seu medo que for. E claramente não resolveu e se não o fez deve ser “colocado de fora”, escondido, posto para fora. Percebe a exigência, demanda, ordem, tirania acontecendo?

Que tal em um momento mais vulnerável, protegido, seguro, você tente se aproximar desse “medo”, acolhe-lo com amorosidade, sempre no teu tempo?

Será um primeiro passo para começar a dissolver essa rigidez, com consciência e auto responsabilidade (sem projetar para outros) e perceber teus graus de liberdade para escolher, decidir os momentos certos para defender teu território, avançar, e deixar a vida falar um pouco mais dentro de você.

Ahhh outra dica: para a sua rigidez, intolerância e inflexibilidade não é uma “bomba nuclear” que vai solucionar. Vai mexer naquele segundo e depois volta com tudo.

Nunca será por processo catárticos/exagerados que você realmente irá solucionar completamente e definitivamente. (Afirmo com muita propriedade isto) ;-)





 
 
 

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