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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

O Mestre

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 18 de out. de 2019
  • 3 min de leitura


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Há apenas uma coisa que você pode fazer: respeitar os seus sentimentos. Porque respeitá-los significa respeitar o seu Eu.

E você deve amar ao próximo como ama a si mesmo. Como pode esperar compreender e respeitar os sentimentos do próximo se não respeita (sente com consciência, sem drama!) os seus?

A primeira pergunta em qualquer processo interativo com outra pessoa é:


Quem Eu Sou agora, e Quem Desejo Ser, em relação a isso?


Frequentemente você só se lembra de Quem É e de Quem Deseja Ser quando experimenta alguns modos de ser.

É por este motivo que é tão importante respeitar os seus sentimentos mais verdadeiros.

Se o seu primeiro sentimento é negativo, simplesmente tê-lo é com frequência tudo que é preciso para evitá-lo.

É quando você tem aversão, raiva, revolta e vontade de querer "dar o troco" que pode repudiar esses primeiros sentimentos por "não corresponderem a Quem Deseja Ser".

Ao meu ver:

O Mestre é aquele que já passou por tantas experiências (a vida, tempo de qualidade vivendo as experiências!!!!) e aprendeu, tirou suas conclusões, desse tipo que sabe antecipadamente quais serão as suas escolhas finais (se aprendeu algo com estas).


O que garante que houve aprendizado?


Estado de Presença na experiência?


Não precisa "experimentar" coisa alguma. Já viu esse filme e não gostou. E como a vida de um Mestre é dedicada à constante realização do Eu como o conhece, nunca teria esses sentimentos.

É por esse motivo que os Mestres mantêm a calma diante do que os outros poderiam chamar de calamidade.

O Mestre bendiz a calamidade, porque sabe que das sementes do desastre (e de todas as experiências) vem o crescimento do Eu.

E o segundo objetivo da vida do Mestre é sempre o crescimento. Porque quando uma pessoa se realiza plenamente, não lhe resta outra alternativa além de ser mais ainda ela mesma.

É nesse estágio que a pessoa passa do trabalho da alma para o trabalho de Deus, porque é isso que Eu sou capaz de fazer!

Eu presumirei pelos objetivos desta discussão que você ainda está realizando o trabalho da alma, tentando tornar “real” Quem Realmente É.

A vida lhe dará (Eu lhe darei) muitas oportunidades de criar-se (lembre-se de que a vida não é um processo de descoberta, mas de criação).

Você pode criar repetidamente Quem É. De fato, o faz todos os dias. Contudo, do modo como a situação está agora, nem sempre tem a mesma reação.

Se passar pela mesma experiência externa, um dia você pode escolher ser paciente, amoroso e gentil, e no outro ficar mal-humorado e triste.

O Mestre é aquele que sempre tem a mesma reação – e essa reação é sempre a melhor escolha.

Nisso o Mestre é totalmente previsível. O discípulo, ao contrário, é totalmente imprevisível.

O discípulo ainda esta construindo/vivendo seu conjunto de experiências até um instante que começa a validar em si mesmo repetições de reações e em última instância a mesma reação (gasta menos energia, está mais experiente). E por fim a mesma reação uma e outra vez é a melhor escolha dele. A partir dai que o aprendiz/discípulo ganha ou incorpora o seu conhecimento através da prática/experiência e com isso ....

Pode-se dizer como alguém esta se saindo no caminho para a maestria observando o quão previsível faz a melhor escolha reagindo a qualquer situação.


É claro que isso leva à pergunta: Qual a melhor escolha?

Eis uma pergunta que foi feita por filósofos e teólogos desde o início dos tempos. Se você deseja realmente saber a resposta, já esta a caminho da maestria. Porque ainda é verdade que a maioria das pessoas continua a se fazer outra pergunta. Não “qual a melhor escolha? “, mas “qual é mais vantajosa? “ou “como posso perder menos?”


Conversando com Deus

Neale Donald Walsh

Pag 141.

Cap 08.

e algumas das minhas observações ;-)

 
 
 

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