História “fictícia” da vida moderna. Baseado em “fatos” reais.
- Alexei Caio
- 26 de ago. de 2020
- 5 min de leitura
Bom dia/Boa tarde/Boa noite.
- Oi, como você esta?
- Eu estou bem.
- E você? – A pergunta retorna, buscando socialmente por empatia. Quase sempre inconscientemente feita. Nem se pensa ou reflete se ela é importante de ser feita. Quando feita, anseia uma empatia ou diminuir as distâncias. E quando não feita, vai numa direção um pouco mais interna/reflexiva.
- Vivo a minha vida numa boa e está “tudo bem”!
- Mesmo???? Deixe me ver como você respira! ;-)
- E nem precisa falar mais nada. - Não preciso da tua mente jogando este jogo comigo. Reforço a pergunta novamente para checar o quanto você esta realmente consciente de como esta tua vida. Se você se escuta nos teus sussurros mais íntimos e cai no choro, ou se consegue estar com você num silêncio puro e simples?
- Vejamos se tua vida esta realmente numa boa ou você esta tão anestesiado(a) que não enxerga o óbvio!
Do meu lado, tudo bem se você estiver mentindo descaradamente para você mesmo. Você nem sabe. Esta tão bem escondido que você mesmo nem percebe!
Que a tua vida nãoestá numa boa e você nãoestá bem!
Que você está sobrevivendo, ou por aparelhos na sua UTI/CTA da vida.
Ou fugiu e esta contando os dias para se “suicidar”, ops, cair fora?
- Eu, do meu lado consigo ver isto.
- Não é verdade!!!
A reação acontece sem tempo de respirar.
Se, surge dúvida a ponto de me questionar ou me desafiar na minha habilidade.
- Você consegue ver/perceber a reatividade acontecendo?
Enfim, estudei, treinei, tive centenas de casos de sucesso e partilhas de outros amigos na técnica, fui orientado, dediquei minha presença, investi e acredito nas técnicas com que trabalho com muito Amor e eficiência.
- Verifique ai do teu lado se você consegue validar isso ou se ainda não.
- Pergunte para outras pessoas que você confia mais e tem intimidade.
(sem entrar em modo reativo tão inconscientemente): família, amigos .... (pessoas que te conhecem em outras situações :
de explosão, de exageros, de fugas, de paralisia, de medo, de stress....)
É só dar um tempo para a tua mente que controla tudo o que você faz enquanto esta acordado e toma medicamento para dormir. Pois precisa se apagar através de anestésicos químicos.
Sozinho você não consegue mais. Ter uma boa noite de sono, tranquila e relaxante!
Ou não mais, apenas, a noite.
Você já é “viciado” em anestésicos químicos lícitos e ilícitos durante o dia também.
Está tão pesado que você mesmo(a) não aguenta mais e precisa disso para aliviar o seu dia:
Drogas, excesso de trabalho, sexo como fuga, excesso de esportes .... Formas claras de fuga/anestesia ou sutis. (e existem tantas. Tão fáceis e disponíveis).
- Realmente tua vida está numa boa e você está “tudo” bem? #sqn
Há um momento na vida de cada um. Que pede essa pausa, uma parada para olhar para si mesmo.
Ao olhar para si mesmo, consegue ver pontos mais evidentes de incômodos, desesperos, desconfortos físicos, emocionais, que não mais são solucionados pelas tuas práticas corriqueiras de “anestesias”.
- A conta sempre chega, um dia ou outro. Isso é certo !
Procure encontrar esses “faróis” no teu dia/noite e pare por alguns minutos para se observar nesses lugares.
Sem tentar arrumar, ou solucionar, ou achar que vai arrumar num estralo de dedos ou por mágica (pode ser tomando anestésico, analgésico ou algum outro “ésico”). A mágica se foi quando a criança que esta ai dentro de você (interior) se tornou um adulto coerente e com responsabilidades de adulto sadio e são.
- Muita coisa que você acha não está bem.
(se engana muito)
Você está tão anestesiado que não percebe o quanto está:
estressado(a), desconfortável, sofrendo, tenso(a), irritado(a), agitado(a), ogro(a), violento(a), desesperado(a), ansioso(a)...
Algo, geralmente, de dentro para fora (teu corpo) avisa de uma forma “bruta” (doença, dores) que você “precisa” parar.
Somente é “bruto” porque você não viu que estava chegando – você estava completamente anestesiado(a).
E olhar. Observar como primeiro passo para a solução.
Testemunhar, olhar sem fazer absolutamente nada.
Como é parar e olhar para isto (para você mesmo)?
- Ixi nem dá, não consigo!!!
- Não consigo, sozinho(a) ou já vi isso ha muito tempo e não deu em nada.
- Já resolvi isso no passado, fiz inúmeras técnicas e terapias para solucionar isso e estou curado(a) !!! ;-)
- Você percebe a enorme resistência que você esta trazendo e revelando?
- Observe tua respiração. Como esta ela agora?
- Curta e só consigo respirar na barriga – “onde se tem que respirar”! #sqn
O cliente apenas e unicamente aprendeu a respirar na barriga e tão somente. Nunca respirou em outro lugar.
Para saber temos músculos responsáveis pela respiração: na barriga, no diafragma, no intercostais, no peitoral! Quase no tórax todo! Então porque cargas d’agua você apenas respira ai em baixo e pior, tem absoluta certeza que a respiração apenas acontece ai em baixo: na tua barriga?
- Interessante! Como seria para você, deixar só um pouquinho mais alongada? E colocar o peito na sua respiração? Sempre de uma forma consciente (percebendo o corpo) e vendo como este vai se alternado com essa pequena mudança. Você esta no seu desafio respiratório?
- Veja se é possível! Observe.
Bem apenas com isso e nada mais a pessoa já começa a sentir: tontura na cabeça, formigamento nas extremidades, E automaticamente já entra em estado de defesa “sofrendo” com antigas experiências que muitas das vezes nem se lembra. Escondeu tão bem no seu inconsciente que jura de pé junto que não sabe de nada ou lembra de nada.
- Sim para o cliente faz todo o sentido de não lembrar de nada, pois a experiência foi tão aquém do que ele tinha condições de administrar e solucionar naquele momento que biologicamente a forma mais fácil e “segura” foi de esquecer (colocar no inconsciente). Assim para o cliente ele não faz ideia ou “nunca” viu nada disso.
É uma questão de tempo, com muita consciência e amorosidade e aproveitar a consciência física do cliente para ir pesquisando as respostas pela respiração sutil e desobstruída, o que este pode trazer a tona e “solucionar”.
Em muitas vezes apenas colocando a consciência no “lugar certo” com a atitude respiratória correta (aqui é importantíssimo ressaltar o olhar Bioflow sobre este ponto: atitude respiratória adequada, correta e sutil).
Sem catarse, sem hiperventilar, sem ser pela boca, sem ser em grupo!!!!
Tudo o que atrapalharia o contato consciente com algo sutil, delicado e importante para a vida da pessoa.
E com a energia correndo pelo corpo de uma forma sutil perceber as resistências criadas e dissolvidas e as soluções para aquele momento que a liberação do mecanismo respiratório trouxe.
Toda jornada começa com um ........ passo.
Dado de forma consciente e feito por motivação própria.
Motivação própria significa: vejo mais ganhos para mim em investir nisso do que permanecer naquilo.
Reveja os teus ganhos, onde você acha que esta ganhando e durante quanto tempo. E objetivamente os verifique. E se prepare para mudar: graus de liberdade! ;-)
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