AUTOVALOR (PRECEPÇÃO INTERNA)
- Alexei Caio
- 18 de mai. de 2022
- 5 min de leitura
Algumas definições colhidas na internet para parametrizar o tema e refletir;
“Autovalor é a nota que você se atribui internamente. Quer dizer em outras palavras que é o seu termômetro de medida, quanto mais próximo de 10, melhor tenderá a se sentir, ou seja terá uma autoestima elevada. E quanto mais próximo estiver de zero, pior se sentirá, tendo autoestima baixa.”
Percepção
A habilidade responsável pelo reconhecimento
O que é a percepção?
A percepção é a habilidade para captar, processar e entender a informação que nossos sentidos recebem. É o processo cognitivo que permite interpretar o ambiente com os estímulos que recebemos através dos órgãos sensoriais. Esta importante habilidade cognitiva é essencial para a vida cotidiana porque permite compreender o ambiente. É possível treinar e melhorar a percepção com a estimulação cognitiva. A percepção é um processo ativo que requer que processemos informações com processamentos "ascendentes" e "descendentes. Isso indica que não atuamos apenas pelos estímulos que recebemos (processamento passivo ascendente), mas que esperamos e antecipamos determinados estímulos que controlam a percepção (processamento ativo descendente).
Sobre percepção:
Os cinco estágios de percepção são estímulo, organização, interpretação, memória e recordação. Percepção descreve a forma como os seres humanos vêem o mundo e se relacionam com experiências.
As cinco principais etapas de percepção:
Estimulação: A fim de perceber que algo está acontecendo, é necessária a atenção de uma pessoa. A estimulação pode ocorrer através de qualquer um dos cinco sentidos: olfato, visão, audição, tato ou paladar.
Organização: Para disseminar rapidamente grandes quantidades de informação, tais como eventos acontecendo, o cérebro de um humano organiza os eventos por componentes familiares. Ligar componentes familiarizados com experiências passadas ajuda a pessoa a entender o que está acontecendo.
Interpretação: Uma vez que os principais componentes de um evento são reconhecidos, os indivíduos aplicam seus próprios preconceitos a eles através da interpretação, por vezes referida como avaliação.
Relacionando as experiências passadas, crenças, valores e muito mais, uma pessoa pode decidir qual é o significado do evento e como reagir, se necessário.
Memória: Para lembrar um evento ou momento percebido, ele deve ser armazenado na memória. Indivíduos usam essas associações previamente formadas com crenças e experiências pessoais para se lembrar de eventos e suas avaliações pessoais deles.
Lembrança: Recordar o evento percebido mais tarde irá recuperar os detalhes mais importantes do mesmo. Lacunas podem precisar ser preenchidas pelo pensamento através da nova situação. Recordação persistente melhora a precisão desta etapa.
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Sobre a Auto-Valorização: Um bom começo é ter noção de sua percepção interna do quanto você tem de experiência e de como estas experiências trazem valor para você inicialmente.
Nesse contexto existe um amplo espectro de pendulações (opções):
Para começar,
Alguém com a sensação interna de:
1. Baixíssimo valor pessoal e percepção interna de baixo valor pessoal: “insucesso” em diversas atividades, restrição e imobilização dentro do próprio lugar, ou perambulando na rua, realizando o mínimo minimorum, sobrevivendo com o que tem nas mãos, respirando debilmente;
Não consegue dormir ou repousar, asseio não feito, higienização básica faltante, insegurança e medos presentes no seu nível máximo (quase guerra ou situação de desespero);
Neste estado na grande maioria das pessoas estão na sua luta máxima de vida. Alguns orbitando este lugar conseguem dar um último impulso da direção da vida: luta, um último suspiro, a sua última chance percebida naquele momento.
Em grande maioria a respiração aqui neste lugar é curta e rápida, sem tempo para dedicar as suas próprias necessidades básicas – tal como inalar e exalar conscientemente.
2. Algum (pouco) valor pessoal e percepção interna de algum valor pessoal: consegue realizar ações básicas no dia-a-dia com sucesso: subir escada, flexões de braço, defecar (algumas vezes esfíncter contraído), respirar com distúrbios , comprar algo que deseja para se alimentar, planejar alguma viagem no futuro próximo de baixa amplitude, tem tempo para refletir e ler, assistir algo, planejar um pouco a frente (mês ou ano); ...
3. Um bom valor pessoal e asseio realizado demonstrando um auto-amor existente, propõem-se a realizar empreendimentos ou projetos (com sua própria escala de tempo), e completa-los: Dar uma boa aula (tua percepção), se alimentar, respirar mais consciente ao longo do dia, sentir mais teu corpo ao longo do dia, Saber pendular entre o fora e o dentro, captar as dicas de fora que chegam até você, ...Esta próximo de criar experiências que trazem significado a si mesmo e valor para si. Consegue se dedicar ao outro com equilíbrio ou proporção entre si mesmo como prioridade e o outro com menos prioridade que si mesmo.
4. Alto-Valor pessoal e uma boa noite de sono, descanso realizado, asseio bem feito e completo, vestimentas agradáveis e confortáveis, relações estabelecidas e que geram nutrição e doação, recompensas recebidas por causa do teu desenvolvimento e trabalho, se propor a algo desafiador quando lhe sobra energia para novas “plantações” mais longe, alimentação que lhe traga prazer e nutrição, respiração que acontece de forma mais “natural” (sem tanto esforço) e com menos distúrbios, ...
Assim buscando localizar no teu atual estado ou momento de vida (nesse exato momento mesmo), como esta tua “percepção” do teu valor pessoal?
Exemplo para deixar mais claro:
Eu, hoje, 10 maio de 2022, as 12:50;
Como identificar minha percepção interna de autovalor pessoal?
Antes vou passar pelos meus níveis de consciência para saber se minha forma de Me ver está alinhada, balanceada (viva) e sadia.
1. Consciência Respiratória: no conforto perto do desafio;
2. Consciência corporal: no conforto perto do desafio;
3. Consciência emocional: no desafio bem no meio;
4. Consciência intelectual: no desafio perto da luta;
5. Consciência espiritual: no conforto perto da anestesia;
A partir desse estado de consciência e presença, posso olhar para a minha percepção de auto-valor pessoal com mais coerência.
Meu valor pessoal nesse momento, está “Mediano”;
Consigo ver que existem coisas ou sensações abaixo desta percepção e também existem experiências que podem elevar mais esta percepção de valor pessoal.
Olhando as minhas “conquistas” (admitindo que a Minha ânsia de vida está maior do que Minha ânsia de morte):
· instantâneas,
· semanais,
· mensais,
· financeiras,
· de relacionamento(s),
· familiar,
· esportivas,
· saúde interna,
· alimentares,
· intelectuais,
· profissionais (eu escolhi minha profissão),
Ou não conquistas (coisas que me dispus a realizar e não consegui atingir minha escolha ao começar a realizar a mesma);
Cada um desses estados podem ser “encontrados” através de seu próprio estado de consciência e percepção interna.
Após esta “localização”, acaba acontecendo, se ainda se mantem o nível de consciência, a flecha do tempo continua atuando e você percebe uma “mudança” do seu valor interno.
Dependendo do quão hábil você esteja em sua auto-percepção suas “unidades” para perceber mudanças transitam: podem ser mm, metros, centenas de metros, quilômetros, anos-luz, ....
Para perceber mudança, trânsitos, alterações, procure descobrir qual é tua menor unidade de medir essa percepção e de como essa forma de “medir” se comporta: menor unidade, maior unidade conhecida por você mesmo, naquele instante.
Assim o que começa a acontecer é um transito, ou a sensação de “deslocamento” de um estado ao outro.
Assim: não existe ou não mais faz sentido, nesta sensação de deslocamento, as falas: “Sempre foi assim...”, ou “...para sempre...”, os genéricos da vida.
E acaba por surgir o termo, ou a pratica dos “graus de Liberdade” com o que você transita entre os estados.
E não é simplesmente “jogado” nos estados por estar bem inconsciente sobre si mesmo e sobre sua realidade.
Com este autovalor, autoestima, já dá para se localizar no teu entorno e começar a estabelecer limites mais claros e fáceis. Existe aí uma escala de prioridades que cada um tem e pode administrar, com seus graus de liberdade.
Experimente e descubra a tua própria composição de prioridades e se fazem sentido: tua respiração concorda, teu corpo concorda, existe coerência, ....

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