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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

A ELEGÂNCIA DO SIMPLES

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 15 de out. de 2022
  • 5 min de leitura

O que seria o oposto do Teu Simples?

Complexo, complicado? Difícil?

Perceba que o tema sugerido tem suas polarizações também:

Falta de simplicidade se chama?

Excesso de simplicidade se chama?

O meio entre a falta e o excesso do tema se chama?


O que é O Simples para você?

“O que é um conceito simples?

Simples é aquilo que não tem composição, que não apresenta complicações nem dificuldades, que não tem qualquer complexidade, que é fácil de resolver.

O termo provém do latim simplus e refere-se, por oposição, àquilo que pode ser em duplicado, triplicado (e por aí fora), mas que não o é ou está.”


O que é O Mais Simples para você? Um pouco mais à frente no teu desafio.

Como, com as tuas ferramentas, você pode realizar da forma mais simples o que tem para ser realizado?

Com menor gasto de energia interna?

De uma forma a mais clara possível para você?


Usar predominantemente a mente (ego) na grande maioria das vezes complica o sistema do qual você faz parte (nos dias de hoje).


Como, para efetuar a ação de ler (leitura), vamos passar pela nossa mente, para buscar, adquirir (norteado pelo desejo e o prêmio de algo) o significado do conhecimento almejado, passara pelo seu atual estado de ser, existir, nesse primeiro acesso.


A pergunta que vem logo a seguir:

Você nesse exato momento está consciente de si mesmo(a)?

Do teu potencial (sua energia armazenada para realizar algo), das tuas escolhas se são simples ou complexas, fáceis ou complicadas, e se estas escolhas são realmente suas ou você foi “desrespeitado” nelas.


Se você está alinhado(a) consigo mesmo(a), coerente, equilibrado(a) (um norte para sua busca interna).

Ahhh, e não precisa ser perfeito(a) não, basta começar a se perceber ;-)


Quem é esse ser humano que busca (o simples)?

Será que ele(a) está “torto”, instável (pouca ou nenhuma base), não salubre, desequilibrado(a) (de uma forma bem inconsciente).


(PS - Aqui gostaria de trazer outra reflexão sobre “desequilíbrios”:

Adoro o “equilíbrio” através do movimento (percepções dos sentidos básicos, viu!!!).

Ou algo mais simples que compõem o movimento (deslocamentos horizontais e verticais).

Estou no momento de vida que o movimento consciente retroalimenta um equilíbrio. São formas de se perceber ao longo de sua própria vida:

Mineral: base, começo, origem, tridimensional - predominância espacial;

Vegetal: nutrição, ainda parado, crescimento vertical;

Animal: movimentos, deslocamentos, migrações, alimentos em outros lugares, deslocamentos horizontais, individual e coletivos;

Humana: Movimento, o outro, relações entre, adaptar seu sistema energético (escolhas de matrizes energéticas), coletivos e solo, sistemas de premiações mais complexos do que atender necessidades básicas;

E você (ser humano) eventualmente pode buscar seu equilíbrio ficando imóvel, “quieto”, sem se mexer. E a pergunta que surge é:

Para que você tem uma máquina tão potente como seu corpo para ficar “parado(a)”?

Seu propósito de vida!

Uma “Ferrari” para um bebe, isso mesmo?

É claro que existem momentos (não sendo empurrado) de descanso – ficar parado(a) e momentos de se colocar em movimento (motivados pelos teus prêmios do momento).)


Que ferramentas o ser humano conhece, utiliza, tem ao seu alcance, sabe como utilizar, para estar mais alinhado, auto-regulado, coerente, sadio do que minutos antes?


A partir desse “lugar” podemos ter um direcionamento para:

1. Sentir-se um pouco melhor após a pratica e conscientização;

2. Aliviar ou diminuir as “dores” que acontecem para ele(a);

3. Poder descansar e recarregar as energias de uma forma mais tranquila e relaxada;

4. Ter as suas inteligências (logico-matemática, linguística, espacial, fisico-cinestesica, interpessoal, intrapessoal, musical, natural, existencial, emocional) sendo bem utilizadas ao longo do dia, ao seu favor – alinhadas com teu proposito;

E muito mais.


Começar pelo simples desencadeia uma série de decisões e atitudes (não fomentados pela urgência do pânico ou desespero) que quando realizados na medida do tempo adequado para teu momento, preenche a sua conquista ou atende o seu desejo por algo.

Através do simples, os menores passos são dados e na velocidade pessoal própria (quando conhecida).

Fica mais fácil, ligar suas “ilhas” de certezas, crenças, verdades internas, e perceber porque caminho você construiu cada uma destas pontes entre todas estas “ilhas” de verdades.

Quando fica mais simples há outra boa consequência: a clareza.

O simples anda próximo da clareza, da facilidade.


Na busca de uma formula magica, de uma superteoria, de algo surpreendente, seu básico, sua simplicidade acontece?

Percebem que é quase uma distração?

Em grande parte, nos dias de hoje principalmente, estamos com tantas relações, vínculos, ligações, chances fáceis de se hiperconectar, que ainda estamos polarizados e encantados com essa “Roupa nova” que a humanidade descobriu criando essa “necessidade”.

Tal como qualquer ser biológico a pendulação ocorre.

Sendo a pendulação, a sensação natural de fluxo dentro do corpo de uma pessoa entre a contração e a expansão.


Um adendo referente a hiperconectividade (para fora de si);

Estar conectado (e baixo poder pessoal) através de sistemas diferentes de si mesmo(a), usar ferramentas externas para estabelecer ligações profissionais, afetivo-amorosas, etc, fomenta mais o uso destes externamente e sempre em constante busca de mais (mais rápido, mais conectado, a todo momento) do que a dedicação a si mesmo(a): biologicamente, afetivamente, ...


Investimento de energia (com qualidade ou a esmo);


Agora pondere a opção de uma hiperconectividade na qual o primeiro passo pode ser olhar para dentro (aumento do poder pessoal e auto-valor). Investimento em si mesmo(a), alinhamento e coerência de si mesmo para si mesmo.


Um pouco diferente do atual estado e anseio pela “conexão” fora, que acha?


Tensão – relaxamento; sístole – diástole; dia – noite; trás – frente; contração – expansão;


Enquanto a auto regulação biológica for o ponto de “equilíbrio” entre esses dois “extremos”, a pendulação (oscilação), em algum momento, nos trará novamente para mergulhar para dentro, só que não mais através do desejo, impulso escolhido ou outro “tsunami” emocional.

Lembrando que ainda nascemos de nossas mães, somos concebidos pelos nossos pais, respiramos pelo nariz quando nosso cordão umbilical foi cortado, tantas outras variáveis biológicas que impulsionam nossos corpos na direção da flecha do tempo.


Nossas necessidades foram parcialmente atendidas (algumas mais e outras menos) e vivemos aqui nesse planeta sendo submetidos a “força da gravidade” e as leis da natureza que se alteram numa escala de tempo muito maior que a nossa (humana).


Vai e volta, inala e exala, abre e fecha, contratura e relaxamento. Nossa composição como seres humanos tem esse “mecanismo” de idas e vindas, de pendulações, ciclos circadianos, julgamentos: certo e errado.


Com base nessa superestrutura biológica, gravitacional, nós como seres humanos, sim vamos pendular muito ainda. Se formos na direção de uma hiperconectividade, seguramente retornaremos na direção de um egoísmo (pode ser saudável ou doentio) porém será reativo ao estado anterior de estar ligado a tudo e a todos.


Trouxe aqui uma nova informação: Caso a pendulação, resposta ao mudar de direção (ir e vir) for reativa, desconhecida, inconsciente o sistema ao qual faz parte terá sim um gasto de energia maior e a cada novo ciclo deverá ser colocado mais energia para ele continuar existindo.


Nos momentos que a resposta ou a pendulação for um pouco mais consciente, ou menos reativa (processo de aprendizagem), haverá um gasto energético menor e o sistema que a compõem gera a sua própria energia, que se auto-abastece (mais sutil).


Retornando ao Simples


Colocar a sua atenção em 10 coisas (encadeadas ou não) em comparação a

colocar sua atenção em 02 coisas é mais simples ou mais complicado?

Qual seu ponto de vista?

Assim também eu posso verificar de onde você caminha com sua percepção de simples e complexo.


Depende! Depende qual o teu caminho, de onde você vem, sua direção e sentido do seu caminhar no teu momento.


Se meditar sendo guiado por uma voz lhe traz possibilidades e tranquilidade para reduzir a sua comunicação interna: Será pela meditação guiada, simples e claro assim.

Saibam que há sim outras formas de ir mais simples ainda (quando se está no conforto ou desafio): inalar e exalar conscientemente e conectadamente.


São apenas dois verbos, duas ações bem simples.


Experimente por algumas vezes ir na direção do simples. E compare quando estiver pendulando com o complexo.


Quais são os prêmios, os ganhos que você tem em cada uma dessas escolhas.

Boa viagem, aproveite muito.


Alexei Caio





 
 
 

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