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Os textos aqui utilizados são releituras e/ou partilhas de outros textos e autores. Em alguns casos, tem minha contribuição pessoal. Se está disponibilizado aqui, com muita certeza tem meu olhar e meu acolhimento. Eu aproveito e muito o meu tempo para compartilhar coisas boas e acrescentando algumas coisas.

Outro ponto importante sobre a publicação destes textos é que são para uma auto-reflexão. Ver como o texto nos “toca” e desperta. É um lindo exercício de auto-observação e identificação.

Não são fórmulas de solução ou “receitas” de bolo para a respectiva “dor”. Existem, na nossa diversidade, diversas soluções para as diferentes dores para cada momento de cada um. ;-)

Existirão textos que apontarão para desconfortos maiores interiormente e que por inconsciência iremos projetar para fora. Peço que se observe e se trate o melhor possível. Todos estamos caminhando em nossas jornadas.

Também partimos da base de que não podemos saber o grau de dificuldade que o outro enfrenta ou está em seu momento de vida, nem da profundidade de suas feridas que têm relação ao assunto tratado. Tudo no seu devido tempo. Partimos da base também, que a outra pessoa provavelmente vai demorar a curar seu padrão (igualmente nós nos demoramos com os nossos) e que provavelmente, terá que fazer muitos alinhamentos/trabalhos, sendo mostrado uma e outra vez, quando ela repete seu padrão (sobre esse assunto pode-se chegar a acordos ao final da comunicação). Precisamos lembrar que possivelmente estamos lidando com pontos cegos, tanto da outra pessoa como com os nossos, e que isto leva tempo para ser processado.

Fiquem bem !

04 Nobres Cavaleiros Zen

  • Foto do escritor: Alexei Caio
    Alexei Caio
  • 3 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

A minha primeira vez que entrei em contato com estes foi ao receber de presente este quadro pela graduação de ShoDan em Aikido.


Aqui seguem 02 textos retirados da internet para pesquisas internas.

Bom deleite!


Ameixeira

Devido a sua resistência ao frio, ela é considerada uma dos

“Três Amigos do Inverno”, ao lado do pinheiro e do bambu.


Também faz parte da lenda dos (ShiKunShi)

“Quatro Cavalheiros”, junto com a orquídea, o crisântemo e o bambu.


Se isso não bastasse, ainda é considerada uma das Flores das 4 estações: Orquídea (primavera), lótus (verão), crisântemo (outono) e a flor de ameixa (inverno).


Além de simbolizar perseverança e esperança, a flor de ameixa também representa a beleza, a pureza e a transitoriedade da vida.

Segundo o confucionismo, cada uma de suas cinco pétalas representa as “Cinco Bençãos Chinesas” que todos desejam ter em suas vidas:

· Vida longa,

· Fortuna,

· Amor Virtuoso,

· Saúde e

· Morte Natural.


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Os artistas do sumi-ê pintam, especialmente o shikunshi (os 04 nobres), o que deixa bem claro a profunda ligação desta arte com a natureza.

São eles:

· A orquídea selvagem representa o verão, espírito jovem e é símbolo da graça e virtudes femininas. Esta flor cresce no local mais inspirador de todos, onde a montanha encontra a água.

· O bambu representa o inverno e significa a simplicidade da vida e a humildade. O tronco simboliza a força e as virtudes do sexo masculino. As sub-divisões do tronco representam as etapas da vida. O centro oco remete ao vazio interior pregado no zen-budismo e por fim, a resistência do bambu representa a estabilidade e caráter inabalável.

· A ameixeira é o símbolo da esperança e da tolerância. O tronco retorcido inspira dureza e ainda assim carrega consigo a promessa da primavera, que se confirma com o aparecimento dos primeiros delicados brotos em janeiro.

· O crisântemo por antecipar o inverno desafiando o frio do outono, representa a perseverança, a lealdade e a modéstia. Também simboliza a vida familiar devido ao seu formato circular. É a flor-símbolo da Casa Imperial.


Enquanto o ocidente viu diversos estilos de pintura especializados na realidade, utilizando muitas técnicas de sombras, cores, tons, espaço etc, o oriente focou sua arte no significado.

Uma obra do sumi-ê, assim como toda arte japonesa, carrega o espírito do artista. Fruto da inspiração artística do momento, todo traço é, assim como um golpe de espada, único e cheio de vitalidade, razão porque muitos samurais praticaram o sumi-ê.





 
 
 

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