Motivação : Melhor ou pior – O naufrágio
- Alexei Caio
- 10 de ago. de 2020
- 3 min de leitura
Considerações : historinha !!!
Se imagine você viajando de barco ao mar.
Existe toda consciência naquele momento de origem destino, porto de inicio e porto de chegada…. Essas coisas.
E você nesse cenário consegue ver e observar o que acontece ao longo da tua viagem.
E provavelmente como toda viagem existem coisa que saem fora da nossa expectativa, e temos um acidente que nosso barco afunda e estamos num bote salva-vidas com mais alguém no bote.
Não sabemos quem é porque no acidente diminuímos a nossa capacidade de “ver”.
E passamos por bons perrengues enquanto estamos dentro do bote, com visão limitada e sempre se preocupando em ficar vivo (a vida grita mais do que a morte).
O naufrágio é visto, sabido por algum órgão maior que se coloca/prontifica a “salvar”, quero dizer , tirando dos náufragos toda e qualquer capacidade de se salvar por si mesmos.
E tudo bem, eles estão muitoooooooo distantes de qualquer porto seguro.
Assim antes dos órgãos regulamentados para salvar cheguem, os náufragos continuam na sua vida diária, de luta para sobreviver.
Foquemos no náufrago que perdeu quase por complete sua visão ou formas de se manter vivo pelos olhos.
Se ele não desenvolver rápido outras ferramentas, as chances dele morrer aumentam muito nesse cenário que ele se encontra.
Vamos refletir um pouco: Há um barco de vai de um ponto A ao ponto B, no oceano.
Ele sofre um acidente e geram náufragos.
Outros barcos estão juntos nesse oceano?
Quais as chances de outros barcos interceptarem o bote salva-vidas do naufrágio?
Sorte, Campo, mecânica quântica …… tem alguma probabilidade.
Bem contextualizado a situação:
Temos a seguinte ação:
Novo barco localiza o bote salva vidas e segue em direção ao resgate.
Encontro dos dois “barcos”.
E lentamente há a mudança do bote salva vidas para o barco (mais seguro) .
Quem tem visão para sair do barco e subir escadas, nadar em direção ao barco…. O faz com mais facilidade quem não tem ou tem pouca visão.
Agora, vamos focar no náufrago que tem pouca visão;
Este, para sair do bote e ir para um lugar diferente (diferente porque ele não sabe se o novo lugar é melhor ou pior); Precisa se movimentar, colocar o seu pulso de vida em ação (e cada um tem sua forma de exprimir seu pulso de vida).
Ele apenas escuta, (utiliza outra função menos usada), e vai jogando internamente isso: se vale a pena, se é uma armadilha, barco pirata da Somália, Navio da guarda costeira …. Etc. Tudo o que a mente resolver colocar na sua mente.
Bem o ponto de “maior” confiança que ele tem é o da pessoa que passou com ela esse período no bote e o ajudou a estar vivo até aquele momento.
Legal. – OK ? Nok?
Bem focado no processo:
Estou num bote, estou com pouca visão (temporária) e tenho novos fatos a minha frente:
Tenho um novo barco (fato), ao meu lado (provavemente é muito melhor do que onde estou), meu “amigo” me diz que sim e eu tenho uma pequena confiança nele, construída nos momentos de deriva após o naufrágio.
E então vamos para o clímax.
Eu sem visão (ou pouquíssima) preciso sair de onde estou e ir para outro lugar.
Confio (preciso confiar) baseados nos meus medos, que o outro lugar é melhor do que estou. Confio na pessoa que esteve perto de mim por um período e me diz (comunica) que o novo navio é melhor do que o bote que estou.
E me lanço ao mar (solo), ou subo as escadas por mim mesmo, em direção ao novo barco.
Dá um pequeno medo se lançar ao mar nadando em direção a uma promessa de melhor lugar ou lugar mais seguro com mais agua/comida e proteção. Mas a promessa de um lugar melhor me faz ir com mais vontade / menos dúvidas.
É o teu melhor momento de a cada braçada ou degrau subido na escada é você completamente com você.
Se for consciente de tudo o que é você, pode ficar melhor ;-)
Mas tudo bem, porque você estará sequestrado pela sensação de estar a salvo ou num lugar melhor no destino (novo barco).
E assim experimentamos as nossas experiências em nossas vidas!
Andando bem numa boa e temos um divórcio, um câncer, um acidente um estímulo muito maior do que poderíamos imaginar ou dimensionar!
Dica: isso sempre vai acontecer, tá !
E como se busca formas de se salvar: orando, rezando, confiando em alguém perto (família, amigos), seitas, escolas, técnicas ......
Tá cheio por ai, da para o freguês escolher a melhor luva na sua mão.
E dar cada braçada em direção a sua terra prometida (ao navio Savior) daquele naufrágio.
Até o próximo naufrágio, se claro, você ainda continuar a navegar nesse Oceano.

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